A busca por investimentos é uma das principais preocupações de qualquer empreendedor que deseja tirar sua startup do papel e transformá-la em uma empresa de sucesso. Porém, conseguir investimento não é uma tarefa fácil e envolve diversas questões jurídicas que devem ser levadas em consideração. Neste artigo, iremos abordar algumas das principais estratégias e questões jurídicas que envolvem a busca por investimento para uma startup.
Antes de buscar investidores, é importante que a startup esteja devidamente constituída e regularizada. Isso significa que ela deve estar registrada nos órgãos competentes, como a Receita Federal, a Junta Comercial e a prefeitura local, além de possuir um contrato social e demais documentos legais necessários para a operação do negócio.
Com a empresa regularizada, é hora de buscar investidores. Uma das formas mais comuns de conseguir investimento para startups é por meio de investidores-anjo. Esses investidores são pessoas físicas que possuem recursos financeiros e estão dispostos a investir em empresas com potencial de crescimento. Geralmente, os investidores-anjo investem valores menores e possuem uma participação minoritária na empresa.
Outra opção é a busca por investidores institucionais, como fundos de venture capital. Esses fundos são formados por investidores profissionais que buscam oportunidades de investimento em empresas com potencial de crescimento. Eles investem valores maiores e geralmente possuem uma participação significativa na empresa.
Independentemente do tipo de investidor escolhido, é importante que a startup apresente um plano de negócios sólido e um modelo de negócios viável. Isso irá demonstrar aos investidores que a empresa possui potencial de crescimento e que o investimento será bem aplicado.
Ao buscar investimento para uma startup, é importante que os empreendedores tenham em mente que a relação com os investidores é uma relação contratual. Isso significa que é necessário que exista um contrato que estabeleça as condições do investimento, como valor investido, participação na empresa, prazo de retorno e outros detalhes importantes.
Além disso, é importante que o contrato estabeleça claramente as obrigações e responsabilidades de cada parte envolvida, bem como as formas de resolução de conflitos que possam surgir ao longo da relação contratual.
Outro aspecto importante que deve ser considerado é a proteção da propriedade intelectual da startup. É comum que as startups possuam inovações e tecnologias que são fundamentais para o sucesso do negócio. Nesse sentido, é importante que os empreendedores protejam sua propriedade intelectual por meio de patentes, registros de marcas e outros mecanismos de proteção.
Por fim, é importante que os empreendedores tenham em mente que a busca por investimento não é um processo rápido e fácil. É necessário dedicar tempo e esforço para construir relacionamentos com os investidores e demonstrar o potencial da startup. Com um plano de negócios sólido e um modelo de negócios viável, aliados a um contrato bem estruturado e uma boa proteção da propriedade intelectual, as chances de conseguir investimento para a startup são maiores.