Embora a prevenção e combate à corrupção seja uma das principais preocupações do compliance, esse conceito abrange muito mais do que apenas essa área.
Compliance refere-se ao conjunto de medidas e controles adotados pelas empresas para garantir o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis a elas, bem como das normas internas de ética e boas práticas de mercado. O objetivo é prevenir e detectar irregularidades, como corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes.
No entanto, o compliance não se limita apenas ao combate à corrupção. As empresas também devem estar em conformidade com outras áreas, como saúde e segurança do trabalho, meio ambiente, proteção de dados pessoais, defesa da concorrência, entre outras.
Por exemplo, as empresas que atuam no setor de saúde devem estar em conformidade com as normas de boas práticas de fabricação, com as regulamentações de registro e comercialização de produtos, e com as normas de ética médica. Já as empresas que atuam no setor financeiro devem estar em conformidade com as leis de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Além disso, o compliance também envolve a criação de políticas e procedimentos internos para garantir a conformidade com as normas de ética e boas práticas do mercado. Isso inclui a adoção de um código de conduta, a implementação de treinamentos para os funcionários, a criação de canais de denúncia e a realização de due diligence.
Em resumo, o compliance não se limita apenas ao combate à corrupção, mas abrange várias áreas em que as empresas devem estar em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis a elas, bem como com as normas de ética e boas práticas de mercado. É fundamental que as empresas adotem uma abordagem holística do compliance para garantir a conformidade com todas essas áreas e prevenir irregularidades.